Projeção do Datafolha Jerônimo é o novo Governador da Bahia

Jerônimo derrota ACM Neto e é o novo governador da Bahia, projeta Datafolha PT mantêm hegemonia governará estado pela quinta vez consecutiva.

Projeção do Datafolha Jerônimo é o novo Governador da Bahia

Com a vitória neste segundo turno, o PT vai governar o estado da Bahia pela quinta vez consecutiva. Jerônimo repete o feito de seus padrinhos políticos, o governador Rui Costa e o ex-governador Jaques Wagner, que foram eleitos respectivamente em 2014 e em 2006.

Ancorado no apoio do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Rui Costa, Jerônimo Rodrigues fez uma campanha com o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado baiano, já que concorria a um mandato eletivo pela primeira vez.

Ele foi escolhido candidato apenas em março deste ano em meio a uma crise no PT baiano após a desistência do senador Jaques Wagner em concorrer ao governo do estado.

Agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, Jerônimo foi secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e de Educação. É considerado um nome próximo a Rui Costa dentro do PT baiano.

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro

Lula

50,08%

49,92%

Lula

SÃO PAULO – SP 

52,15%

Tarcísio

E

Tarcísio

Fernando Haddad

56,35%

43,65%

Fernando Haddad

RIO GRANDE DO SUL – RS 

73,42%

Eduardo Leite

E

Eduardo Leite

Onyx Lorenzoni

56,59%

43,41%

Onyx Lorenzoni

ESPÍRITO SANTO – ES 

98,85%

Renato Casagrande

E

Renato Casagrande

Manato

53,79%

46,21%

Manato

PERNAMBUCO – PE 

48,74%

Raquel Lyra

E

Raquel Lyra

Marília Arraes

57,99%

42,01%

Marília Arraes

BAHIA – BA 

61,63%

Jerônimo

E

Jerônimo

Acm Neto

51,85%

48,15%

Acm Neto

PARAÍBA – PB 

90,89%

João

E

João

Pedro Cunha Lima

52,03%

47,97%

Pedro Cunha Lima

SANTA CATARINA – SC 

45,07%

Jorginho Mello

E

Jorginho Mello

Décio Lima

71,13%

28,87%

Décio Lima

  

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Jerônimo derrota ACM Neto e é o novo governador da Bahia, projeta Datafolha

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30.out.2022 às 18h13

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João Pedro Pitombo

SALVADOR

Em sua primeira disputa eleitoral, o ex-secretário estadual da Educação Jerônimo Rodrigues (PT) derrotou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e será o novo governador da Bahia, projeta o Datafolha.

APURAÇÃO NA BAHIA 2022

Acompanhe a votação para governador

Com a vitória neste segundo turno, o PT vai governar o estado da Bahia pela quinta vez consecutiva. Jerônimo repete o feito de seus padrinhos políticos, o governador Rui Costa e o ex-governador Jaques Wagner, que foram eleitos respectivamente em 2014 e em 2006.

.

Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo da Bahia - Jerônimo Rodrigues no Facebook

Ancorado no apoio do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Rui Costa, Jerônimo Rodrigues fez uma campanha com o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado baiano, já que concorria a um mandato eletivo pela primeira vez.

Ele foi escolhido candidato apenas em março deste ano em meio a uma crise no PT baiano após a desistência do senador Jaques Wagner em concorrer ao governo do estado.

Agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, Jerônimo foi secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e de Educação. É considerado um nome próximo a Rui Costa dentro do PT baiano.

PUBLICIDADE

O petista iniciou a campanha de um patamar baixo, registrando 16% das intenções de voto na primeira pesquisa Datafolha divulgada em 24 de agosto, contra 54% de ACM Neto.

Mas ganhou tração durante a campanha, sobretudo após o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, ao mesmo tempo em que seu principal adversário reduziu o seu patamar de intenção de votos. Terminou o primeiro turno com 49,45% dos votos válidos contra 40,80% do ex-prefeito de Salvador.

No segundo turno, Jerônimo reforçou a aposta na nacionalização da campanha e intensificou a associação entre o candidato e Lula.

Prefeitos, deputados, vereadores e líderes políticos que haviam apoiado ao ex-prefeito de Salvador no primeiro turno aderiram ao petista. As alianças incluíram até um movimento "JeroNaro", com voto casado em Jerônimo e no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diferentemente do adversário, ACM Neto sePRESIDENTE 

63,39%

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro

Lula

50,08%

49,92%

Lula

SÃO PAULO – SP 

52,15%

Tarcísio

E

Tarcísio

Fernando Haddad

56,35%

43,65%

Fernando Haddad

RIO GRANDE DO SUL – RS 

73,42%

Eduardo Leite

E

Eduardo Leite

Onyx Lorenzoni

56,59%

43,41%

Onyx Lorenzoni

ESPÍRITO SANTO – ES 

98,85%

Renato Casagrande

E

Renato Casagrande

Manato

53,79%

46,21%

Manato

PERNAMBUCO – PE 

48,74%

Raquel Lyra

E

Raquel Lyra

Marília Arraes

57,99%

42,01%

Marília Arraes

BAHIA – BA 

61,63%

Jerônimo

E

Jerônimo

Acm Neto

51,85%

48,15%

Acm Neto

PARAÍBA – PB 

90,89%

João

E

João

Pedro Cunha Lima

52,03%

47,97%

Pedro Cunha Lima

SANTA CATARINA – SC 

45,07%

Jorginho Mello

E

Jorginho Mello

Décio Lima

71,13%

28,87%

Décio Lima

  

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João Pedro Pitombo

SALVADOR

Em sua primeira disputa eleitoral, o ex-secretário estadual da Educação Jerônimo Rodrigues (PT) derrotou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e será o novo governador da Bahia, projeta o Datafolha.

APURAÇÃO NA BAHIA 2022

Acompanhe a votação para governador

Com a vitória neste segundo turno, o PT vai governar o estado da Bahia pela quinta vez consecutiva. Jerônimo repete o feito de seus padrinhos políticos, o governador Rui Costa e o ex-governador Jaques Wagner, que foram eleitos respectivamente em 2014 e em 2006.

.

Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo da Bahia - Jerônimo Rodrigues no Facebook

Ancorado no apoio do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Rui Costa, Jerônimo Rodrigues fez uma campanha com o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado baiano, já que concorria a um mandato eletivo pela primeira vez.

Ele foi escolhido candidato apenas em março deste ano em meio a uma crise no PT baiano após a desistência do senador Jaques Wagner em concorrer ao governo do estado.

Agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, Jerônimo foi secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e de Educação. É considerado um nome próximo a Rui Costa dentro do PT baiano.

PUBLICIDADE

O petista iniciou a campanha de um patamar baixo, registrando 16% das intenções de voto na primeira pesquisa Datafolha divulgada em 24 de agosto, contra 54% de ACM Neto.

Mas ganhou tração durante a campanha, sobretudo após o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, ao mesmo tempo em que seu principal adversário reduziu o seu patamar de intenção de votos. Terminou o primeiro turno com 49,45% dos votos válidos contra 40,80% do ex-prefeito de Salvador.

No segundo turno, Jerônimo reforçou a aposta na nacionalização da campanha e intensificou a associação entre o candidato e Lula.

Prefeitos, deputados, vereadores e líderes políticos que haviam apoiado ao ex-prefeito de Salvador no primeiro turno aderiram ao petista. As alianças incluíram até um movimento "JeroNaro", com voto casado em Jerônimo e no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diferentemente do adversário, ACM Neto se manteve neutro nos dois turnos da eleição nacional para atrair tanto eleitores de Lula como de Bolsonaro.

Na corda-bamba entre lulistas e bolsonaristas, foi chamado pelos adversários como o "candidato do tanto faz" e fustigado pelos dois lados. No segundo turno, contudo, fez acenos mais claros para os eleitores bolsonaristas e recebeu o apoio do presidente, que defendeu voto em ACM Neto.

Na campanha, deu destaque às ações de sua gestão como prefeito de 2013 a 2020 e apostou em um desgaste do grupo político adversário, que está há 16 anos no poder.

Para isso, mirou suas baterias nas áreas de segurança pública, onde a Bahia lidera em número de homicídios, e na educação, área que foi comandada por Jerônimo de 2019 a 2022 e que registrou o quarto pior desempenho no Ideb para o ensino médio em 2021 entre os estados brasileiros.

Também deu destaque à figura política do avô Antônio Carlos Magalhães, que governou o estado em três oportunidades, uma delas eleito pelo voto direto.

apuração completa 

RESULTADOS POR ESTADO

PRESIDENTE 

63,39%

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro

Lula

50,08%

49,92%

Lula

SÃO PAULO – SP 

52,15%

Tarcísio

E

Tarcísio

Fernando Haddad

56,35%

43,65%

Fernando Haddad

RIO GRANDE DO SUL – RS 

73,42%

Eduardo Leite

E

Eduardo Leite

Onyx Lorenzoni

56,59%

43,41%

Onyx Lorenzoni

ESPÍRITO SANTO – ES 

98,85%

Renato Casagrande

E

Renato Casagrande

Manato

53,79%

46,21%

Manato

PERNAMBUCO – PE 

48,74%

Raquel Lyra

E

Raquel Lyra

Marília Arraes

57,99%

42,01%

Marília Arraes

BAHIA – BA 

61,63%

Jerônimo

E

Jerônimo

Acm Neto

51,85%

48,15%

Acm Neto

PARAÍBA – PB 

90,89%

João

E

João

Pedro Cunha Lima

52,03%

47,97%

Pedro Cunha Lima

SANTA CATARINA – SC 

45,07%

Jorginho Mello

E

Jorginho Mello

Décio Lima

71,13%

28,87%

Décio Lima

  

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João Pedro Pitombo

SALVADOR

Em sua primeira disputa eleitoral, o ex-secretário estadual da Educação Jerônimo Rodrigues (PT) derrotou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e será o novo governador da Bahia, projeta o Datafolha.

APURAÇÃO NA BAHIA 2022

Acompanhe a votação para governador

Com a vitória neste segundo turno, o PT vai governar o estado da Bahia pela quinta vez consecutiva. Jerônimo repete o feito de seus padrinhos políticos, o governador Rui Costa e o ex-governador Jaques Wagner, que foram eleitos respectivamente em 2014 e em 2006.

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Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo da Bahia - Jerônimo Rodrigues no Facebook

Ancorado no apoio do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Rui Costa, Jerônimo Rodrigues fez uma campanha com o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado baiano, já que concorria a um mandato eletivo pela primeira vez.

Ele foi escolhido candidato apenas em março deste ano em meio a uma crise no PT baiano após a desistência do senador Jaques Wagner em concorrer ao governo do estado.

Agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, Jerônimo foi secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e de Educação. É considerado um nome próximo a Rui Costa dentro do PT baiano.

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Mas ganhou tração durante a campanha, sobretudo após o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, ao mesmo tempo em que seu principal adversário reduziu o seu patamar de intenção de votos. Terminou o primeiro turno com 49,45% dos votos válidos contra 40,80% do ex-prefeito de Salvador.

No segundo turno, Jerônimo reforçou a aposta na nacionalização da campanha e intensificou a associação entre o candidato e Lula.

Prefeitos, deputados, vereadores e líderes políticos que haviam apoiado ao ex-prefeito de Salvador no primeiro turno aderiram ao petista. As alianças incluíram até um movimento "JeroNaro", com voto casado em Jerônimo e no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diferentemente do adversário, ACM Neto se manteve neutro nos dois turnos da eleição nacional para atrair tanto eleitores de Lula como de Bolsonaro.

Na corda-bamba entre lulistas e bolsonaristas, foi chamado pelos adversários como o "candidato do tanto faz" e fustigado pelos dois lados. No segundo turno, contudo, fez acenos mais claros para os eleitores bolsonaristas e recebeu o apoio do presidente, que defendeu voto em ACM Neto.

Na campanha, deu destaque às ações de sua gestão como prefeito de 2013 a 2020 e apostou em um desgaste do grupo político adversário, que está há 16 anos no poder.

Para isso, mirou suas baterias nas áreas de segurança pública, onde a Bahia lidera em número de homicídios, e na educação, área que foi comandada por Jerônimo de 2019 a 2022 e que registrou o quarto pior desempenho no Ideb para o ensino médio em 2021 entre os estados brasileiros.

Também deu destaque à figura política do avô Antônio Carlos Magalhães, que governou o estado em três oportunidades, uma delas eleito pelo voto direto.

Os dois candidatos travaram um embate pelo apoio líderes políticos e por engajamento nas redes sociais, onde as críticas a ACM Neto ganharam maior repercussão.

A principal delas foi a autodeclaração racial de ACM Neto como pardo na Justiça Eleitoral, episódio fez crescer buscas na internet relacionadas ao ex-prefeito.

ACM Neto e Jerônimo ainda travaram uma disputa em torno das alianças partidárias antes do início oficial da campanha. De um lado, o ex-prefeito de Salvador conseguiu atrair o PP, partido que era aliado do PT e que é comandado pelo vice-governador, João Leão.

O PT, por usa vez, contra-atacou e levou para sua base aliada o MDB, partido sob influência de Geddel Vieira Lima e que indicou o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, como candidato a vice-governador.

Em 2022, a disputa eleitoral na Bahia repetiu um quadro de polarização entre grupos que se enfrentam desde 1998.

De um lado, estava a tradição do carlismo iniciada por ACM, cujo grupo comandou a Bahia entre 1990 e 2006 e que se reinventou com ACM Neto. Do outro, estava o PT, que disputou todas as eleições para o governo desde 1998 e mantém hegemonia no estado desde 2007.