Rio registra o recorde de casos de Covid-19 em 24 horas de toda a pandemia

RIO — Nesta quinta-feira o Rio confirmou 333 novas mortes de Covid-19 e quase de 9,2 mil novos casos da doença — o maior recorde de toda a pandemia. Com os novos óbitos, o Rio chegou a 45.914 óbitos pela doença. O estado registra os tristes números em meio a descoberta de uma nova variante do vírus em território fluminense. A média móvel passa a ser de 4.651 casos — a maior de toda a pandemia — e 278 mortes por dia. Em relação a duas semanas atrás, houve um aumento de 2% no número de óbitos, o que indica uma tendência de estabilidade na intensidade do contágio, pelo 15 º dia seguido. O pequeno crescimento, porém, acontece ainda em um patamar alto. São 3 dias seguidos com o indicador acima de 200 mortes por dia, marca jamais atingida em toda a pandemia no Rio. Segunda dose: Rio volta a aplicar segunda dose da CoronaVac em idosos de 67 anos ou mais nesta quarta A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão. Clique aqui para acessar a matéria na íntegra e visualizar esta fotogaleria. Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde. Capital suspende vacinação de Covid-19 para professores e agentes de segurança A prefeitura do Rio anunciou que a partir desta sexta-feira (07 de maio) está suspensa a vacinação contra Covid-19 para profissionais de educação, segurança pública, motoristas e cobradores de ônibus, transporte escolar e serviços de limpeza urbana. A suspensão ocorre após uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda-feira, o ministro Ricardo Lewandoswki, do STF, suspendeu uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que antecipou a vacinação de policiais e professores no estado. Com isso, fica restabelecida a ordem original dos grupos prioritários estipulada pelo Ministério da Saúde, que prevê, por exemplo, que pessoas com comorbidades, ou seja, outras doenças, sejam imunizadas antes. A decisão de Lewandowski é liminar, ou seja, provisória. Ele ainda fará uma análise mais aprofundada da questão, quando poderá manter sua decisão ou reconsiderá-la. A suspensão foi feita após a secretaria de Saúde receber um ofício do Ministério Público sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema. Segundo o município, o calendário o seguirá contemplando os seguintes grupos prioritários previstos na 6ª edição do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19: A partir dos 18 anos: gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com síndrome de Down e doentes renais crônicos dependentes de diálise. Seguindo o escalonamento etário (nesta sexta, 51 anos pela manhã e 50 à tarde): pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, guardas municipais envolvidos diretamente nas ações de combate à pandemia e de vigilância das medidas de distanciamento social. Com a decisão de Lewandwski, fica valendo de novo a que foi tomada na primeira instância. Está permitida uma exceção: policiais e professores que já receberam a primeira dose continuarão tendo direito à segunda dose no prazo estabelecido, que varia de acordo com o fabricante. Defensoria oficializa todo o estado a cumprir a decisão A ação foi proposta pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro contra um decreto do governo do estado que antecipou a vacinação de policiais e professores no Rio. O órgão oficializou, no começo da semana ,as 92 cidades do estado para se adequarem à decisão. Os municípios de Araruama, Mesquita, Rio das Flores, Itaguaí, São Sebastião do Alto e Vassouras já afirmaram que irão mudar o calendário para cumprir a decisão. — Oficiamos todos os municípios comunicando que eles são obrigados a cumprir os precedentes do Supremo e interromper a vacinação dos profissionais de segurança, salvamento e forças armadas que não estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia. E também dos profissionais de educação e essenciais que ainda não estão comtemplados nas doses enviadas pelo Ministério da Saúde — conta Thaisa Guerreiro, coordenadora de Saúde da Defensoria Pública do estado

Rio registra o recorde de casos de Covid-19 em 24 horas de toda a pandemia

RIO — Nesta quinta-feira o Rio confirmou 333 novas mortes de Covid-19 e quase de 9,2 mil novos casos da doença — o maior recorde de toda a pandemia. Com os novos óbitos, o Rio chegou a 45.914 óbitos pela doença. O estado registra os tristes números em meio a descoberta de uma nova variante do vírus em território fluminense.

A média móvel passa a ser de 4.651 casos — a maior de toda a pandemia — e 278 mortes por dia. Em relação a duas semanas atrás, houve um aumento de 2% no número de óbitos, o que indica uma tendência de estabilidade na intensidade do contágio, pelo 15 º dia seguido.

O pequeno crescimento, porém, acontece ainda em um patamar alto. São 3 dias seguidos com o indicador acima de 200 mortes por dia, marca jamais atingida em toda a pandemia no Rio.

Segunda dose: Rio volta a aplicar segunda dose da CoronaVac em idosos de 67 anos ou mais nesta quarta

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Clique aqui para acessar a matéria na íntegra e visualizar esta fotogaleria.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Capital suspende vacinação de Covid-19 para professores e agentes de segurança

A prefeitura do Rio anunciou que a partir desta sexta-feira (07 de maio) está suspensa a vacinação contra Covid-19 para profissionais de educação, segurança pública, motoristas e cobradores de ônibus, transporte escolar e serviços de limpeza urbana. A suspensão ocorre após uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

Nesta segunda-feira, o ministro Ricardo Lewandoswki, do STF, suspendeu uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que antecipou a vacinação de policiais e professores no estado. Com isso, fica restabelecida a ordem original dos grupos prioritários estipulada pelo Ministério da Saúde, que prevê, por exemplo, que pessoas com comorbidades, ou seja, outras doenças, sejam imunizadas antes. A decisão de Lewandowski é liminar, ou seja, provisória. Ele ainda fará uma análise mais aprofundada da questão, quando poderá manter sua decisão ou reconsiderá-la.

A suspensão foi feita após a secretaria de Saúde receber um ofício do Ministério Público sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema. Segundo o município, o calendário o seguirá contemplando os seguintes grupos prioritários previstos na 6ª edição do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19:

  • A partir dos 18 anos: gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com síndrome de Down e doentes renais crônicos dependentes de diálise.
  • Seguindo o escalonamento etário (nesta sexta, 51 anos pela manhã e 50 à tarde): pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, guardas municipais envolvidos diretamente nas ações de combate à pandemia e de vigilância das medidas de distanciamento social.
  • Com a decisão de Lewandwski, fica valendo de novo a que foi tomada na primeira instância. Está permitida uma exceção: policiais e professores que já receberam a primeira dose continuarão tendo direito à segunda dose no prazo estabelecido, que varia de acordo com o fabricante.

    Defensoria oficializa todo o estado a cumprir a decisão

    A ação foi proposta pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro contra um decreto do governo do estado que antecipou a vacinação de policiais e professores no Rio. O órgão oficializou, no começo da semana ,as 92 cidades do estado para se adequarem à decisão. Os municípios de Araruama, Mesquita, Rio das Flores, Itaguaí, São Sebastião do Alto e Vassouras já afirmaram que irão mudar o calendário para cumprir a decisão.

    — Oficiamos todos os municípios comunicando que eles são obrigados a cumprir os precedentes do Supremo e interromper a vacinação dos profissionais de segurança, salvamento e forças armadas que não estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia. E também dos profissionais de educação e essenciais que ainda não estão comtemplados nas doses enviadas pelo Ministério da Saúde — conta Thaisa Guerreiro, coordenadora de Saúde da Defensoria Pública do estado